Resenha: Sal - Letícia Wierzchowski

by - fevereiro 09, 2017

Olá Leitores,Hoje trouxe esse livro incrível da nossa autora Brasileira Letícia Wierzchowski, essa obra ela nos trás um mistério de uma forma poética que retrata uma família do sul do Uruguai com todas as suas particularidades, envolvidas em um triângulo amoroso. Então trago-lhes um pouco sobre esta fantástica obra nacional



Sal
Sal é aquele livro que vai te conquistando aos poucos, o término do livro eu to me fez chorar, fez eu parar por uns longos minutos e me recompor, e pensei em nada, fiquei extasiado com tudo.

O livro conta historia da familia Godoy que vive há mais de sessenta anos numa pequena ilha no sul do Uruguai, onde tomam conta de um farol. Os cuidados desse lugar soi passado de geração para geração, Ivan é o terceiro representante da família que assume o comando do farol. E assim como as gerações anteriores, casaram e formaram família naquele lugar. Ele casou -se com Cecília e juntos tiveram seis filhos: O primogênito Lucas, Julieta, Orfeu, as gêmeas Eva e Flora e Tiberius. A trama é desenvolvida através dos tecer das história desses e de outros personagens que são representados por uma cor, assim como no tricó as vozes e os personagens se entrelaçam, com os mistérios da ilha e do mar, do vento, e da areia, e do farol e da literatura.

                    “O que eu sei é que somos trágicos. Os deuses escolheram assim. Somos todos uma brincadeira deles, marionetes que envelhecem rápido demais, uma experienciazinha carnal - de modo que não lhes interessa a parcimônia: criam uns num caldo de fúria e outros na doçura total.” 

O livro conta sobre como as pessoas não pertencem umas as outras, e por mais que você deseja proteger a sua família e mante-la unida este poder não lhe pertence, pois cada pessoa que a constituí possui um desejo, possui sua personalidade e possui os seus objetivos de vida. E este livro vem falar sobre a queda da família, sobre as mudanças e a necessidade de criar o filhos para o mundo. Cecilia a matriarca da família ao contar esta historia ela mostra todos os pontos de vista dando voz e poder a todos de uma forma poética e ela tece esse crochê como se o erro fosse dela, devido aos diferentes destinos tomado por seus filhos.


Em uma avaliação de 1 á 5 conceito 5, Letícia me surpreendeu com essa obra, como ela tomou conta dentro do meu interior, como que esses personagens se fixaram no meu consciente, como se ele fossem parte de uma vida passada. Estou pasmo, sem ter o que descrever, apenas sinto. Não tenho as palavras certas para descrever a emoção que senti, senti como a vida é tem seus altos e baixos, nas idas e vindas, e talvez só na ida, pois nem sempre existe a volta. O livro me causou uma satisfação, com a ponta de quero mais, como se eu fosse Orfeu descobrindo o mundo e conhecendo o êxtase do mundo.




Sinopse:
Um farol enlouquecido deixa desamparados os homens do mar que circulam em torno da pequena e isolada ilha de La Duiva. Sob sua luz vacilante, a matriarca da família Godoy reconstitui as cicatrizes do passado. Em sua interminável tapeçaria, Cecília entrelaça as sinas de Ivan, seu marido, e de seus filhos ausentes, elegendo uma cor para cada um.

Com uma linguagem poética, a premiada escritora gaúcha Letícia Wierzchowski, autora de A casa das sete mulheres, dá voz e vida a cada um dos integrantes da família Godoy, criando uma história delicada e surpreendente, enriquecida por múltiplos e divergentes pontos de vista.





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