Olá leitores do Explorador Literário
Queridos leitores hoje eu trago “Inquebrável, a sequencia do romance LGBT do querido escritor Robson Gabriel (@robsongabrielaut), que traz a desfecho pela editora Ler Editorial.
A narrativa vem dividida através de dois narradores, Daniel e Andy que em cada capitulo apresentam o seu ponto de vista sobre os acontecimentos, sentimentos e os segredos internos dentro de cada um, e assim mostrando como coisas mal resolvidas podem afetar pessoas que nos rodeia, por mais que não seja nossa intenção.
Após tudo que aconteceu Daniel retorna para casa, porém ele não se lembra nem da metade da missa, as coisas ainda estão confusas para ele e as pessoas que lhe cerca não estão disposta a ajudar a lembrar tudo que aconteceu.
Andy, passou todo tempo com seu grande amigo no hospital, e não vê a hora de ir ver ele em casa, porém as coisas nessa amizade mudou e ele ainda não sabe lhe dar com tudo que aconteceu, e não sabe como fazer para ajudar Daniel.
Os acontecimentos dos últimos meses fez quase tudo e todos mudarem na família de Daniel, mas nem todos aprendem com as lições que a vida nos prega, umas pessoas aprendem com a dor, mas tem aqueles que são a famosa frase do É o Tchan “Pau que nasce torto, nunca se endireita”.
Robson nessa sequencia, traz personagens que vemos em nosso cotidiano que as vezes não sabe lhe dar com os próprios sentimentos, com a diferença de cada ser, e de como acabam fazendo de tudo para agradar a sociedade, e acabam se esquecendo de quem são e quem são os seus semelhantes, e de que ninguém tem o poder de controlar a vida de ninguém.
Conclui esse livro vendo a importância do AMOR, sim todos tipos de amor, esse sentimento que não vem de sangue, que não tem regras, que é para todos, sem ditar regras, esse sentimento que é capaz de perdoar. Ser inquebrável é se amar, para poder amar o próximo, mas sem ser dono do próximo.
"Relembro, então, de um dia, em um passado que parece distante e inalcançável, onde podia jurar que éramos inquebráveis, que nada poderia nos atingir. Mas agora, meus conceitos caem por terra e vejo que, em certas partes da vida, ainda somos crianças, nada além disso".